Absolutamente a não perder

"Os DEAD SINGER já foram desde a sua primeira apresentação pública em Julho de 2005, uma banda Rock em formato power trio instrumental, depois foram um power trio instrumental com algumas vocalizações no meio, depois passaram a ser uma banda “normal” com vocalista, passando logo de seguida a ser um power duo instrumental com algumas vocalizações e nos últimos tempos eram exclusivamente um power duo instrumental...uff !!!

Em todas estas variações nunca deixaram em momento algum de serem irreverentes e audazes na sua reinterpretação de todo um legado de Rock underground muito próprio, nunca abdicando de surpreender pela utilização de formatos pouco usuais para o nicho estético e musical em que se inserem, algures entre o Punk, o Rock e o Garage.

O capítulo que se segue será certamente o mais imprevísivel e improvável de sempre, eventualmente o mais corajoso e insano de todas estas variações. O guitarrista Guilherme Lucas apresentar-se-á a solo a interpretar os temas de sempre dos DEAD SINGER e a levar o projecto para outros limites. Não, não é um projecto tipo One Man Band...é mesmo o único projecto tipo Lonesome Guitar Man de que possa haver conhecimento. Nem sequer é uma Workshop de guitarra, não há percussões ou pré-gravações de apoio, não há vocalizações nem arpejos de guitarra acústicos contidos, sentado num banco qualquer frente a uma audiência. São os temas dos DEAD SINGER interpretados em guitarra eléctrica com distorção, sem qualquer outro tipo de efeitos “coloridos”, de forma crua e furiosa entremeada com alguma delicadeza q.b., em postura Rock Non Stop - com o amplificador do volume no máximo para todos os ouvidos incautos e mentes abertas ao improvável... e também para todos os fãs do políticamente incorrecto no Rock'n'Roll."

- Concerto ao vivo -
DEAD SINGER *(actuação única com o guitarrista Guilherme Lucas) + Feia Medroño
Sábado, dia 24/11/07, pelas 18H30 no espaço LOST UNDERGROUND, situado na Rua do Almada, 349, Porto - Metro Trindade. A entrada é gratuita.

Aproveito para dizer que sou um admirador incondicional do trabalho dos Dead Singer e em particular do Guilherme Lucas. Todos os membros dos The Jills partilham o mesmo entusiasmo pelo seu trabalho. Um entusiasmo que, importa dizê-lo, é muito anterior à nossa relação de amizade com o Guilherme. Isto tudo para dizer que esta nova fase dos Dead Singer é um desafio para o Guilherme, mas é sobretudo um grande desafio para os espectadores. Eu não vou perder.