O Blogue

terça-feira, janeiro 25, 2005

Literatura de Ponta I

Estávamos então no ano de 2001, numa tarde qualquer em que devo ter esganado a cobra zarolha mais de cinco vezes. Recordo com particular nostalgia o cheiro a suor que brotava daquele espacinho situado entre a virilha e o testículo esquerdo, enquanto caminhava, sob um sol abrasador de verão, rumo à foda. Já que o carteiro, que é aliás paneleiro, toca sempre duas vezes, toquei apenas uma e esperei. Homem que toca à campainha mais que uma vez é fanchono que pedincha por foda. Gajo à séria toca uma vez e aguarda.

A porta abre-se e lá estava ela, como habitualmente, ostentando uma espécie de body preto rendado – propriedade da mãe – que levantava a picha até a um morto. A vestimenta, embora a dar para o largo, realçava-lhe a colossal prateleira. Se há mulheres com grandes pares de tetas, outras há que são pura e simplesmente mal-educadas, tal é a dimensão do mamaçal. Era o caso.

Imberbes Pipis: Verões Quentes, Testículos Dormentes – Tomo I

3 Comments:

Blogger MrBike said...

Que dizer deste breve trecho... Simplesmente divinal. Diria mesmo que retrata na mais fiel perspectiva algumas das aventuras sexuais dos membros da banda... Les, se o pincel de Picasso espalhava arte, as teclas do teu pc não lhe ficam a dever nada, tamanha é a qualidade dos teus textos.

10:04 da manhã

 
Anonymous Anónimo said...

O tal body preto rendado, o tal que pertencia à mãe e que realçava a sua má, péssima, educação, de tão bem-educada que era.......

Ele entrou, oh se entrou, entre as fricções os "Ai, sim!" e os "mais, mais!" entre o odor acre das virilhas e os fluídos trocados, entre o emaranhado enriçado dos cabelos puxados e das rendas retrocidas, ela disse-lhe num sussurro desesperante: "Tenho de ir à casinha.....".

11:33 da manhã

 
Blogger MrBike said...

Voltou mas comtinua mediocre sr.porta-caralhões.

5:34 da tarde

 

Enviar um comentário

<< Home