Maremoto à moda do Porto

Vão-me perdoar os nossos fãs mais sensíveis, mas depois do maremoto de 26 de Dezembro no Índico, tenho andado aqui a maquinar se haveria a possibilidade de recriar artificialmente um tsunami a poucos quilómetros de costa portuguesa; ou então, rezar para que ocorra um em grande escala, por obra da Natureza e de Deus.
Antes de me apedrejarem em praça pública, passo a explicar os meus motivos deste meu mórbido desejo:
- as passeatas que antigamente dava pela beira-mar eram constantemente manchadas pela poluição visual provocada pelos autênticos mamarrachos e outras mega-capoeiras que existiam ao longo do nosso litoral norte e que acabavam por destruir uma paisagem que tinha tudo para ser bela e aprazível.
- caso fosse programável, o suposto "tsunami" tinha apenas como objecto de destruição esses "bens" materiais, mas poderia abrir-se um pequena excepção ali para os lados da Foz do Porto, onde há uma certa pestilência de maquilhagem e de laca no ar que degradada ainda mais o ambiente.
Depois mandava colocar um grande outdoor ali na Rotunda, com imagens do "antes" e do "depois".
A ver se não me davam razão.