Os revolucionários e os poetas estão a morrer todos. Nunca ninguém lhes disse que não era suposto morrerem? E não me venham com essas tretas de que "a memória deles estará sempre presente entre nós", porque eles morreram, assentaram tijolo, bateram a bota, e os livros são como as sondagens: "valem o que valem"!
Incompetentes é o que estes mortos são: despertaram esperanças, fizeram-nos sonhar, revolucionaram as nossas vidas e depois "tiram-nos o tapete", desiludem-nos desta forma inesperada, brutal. Cambada!
E esta merda já se arrasta há séculos e as pessoas não "se tocam"; isto já vem dos tempos do J.C., esse grande malabarista de sonhos, esse cangalheiro da fé.